As novas regras do acordo ortográfico ainda geram bastante discussão,
apesar de a assinatura ter sido feita em 1990.
O acordo, que visa padronizar a ortografia da língua portuguesa e facilitar o processo de intercâmbio cultural e científico entre os países, além de ampliar a divulgação do idioma e da literatura, foi assinado primeiro por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Timor-Leste ainda não era uma nação independente na época da assinatura, por isso, só aderiu ao acordo em 2004.
Cada país definiu os prazos para a entrada em vigor do novo acordo.
Em Portugal, por exemplo, a reforma foi ratificada e promulgada em 2008 e as novas regras entraram em vigor em maio de 2009, com a previsão de se tornarem obrigatórias em seis anos a partir da data.
Já no Brasil, as novas regras já estão em uso, porém sem obrigatoriedade, desde 1º de janeiro de 2009.
A princípio, as medidas se tornariam obrigatórias a partir de janeiro de 2013, mas o governo brasileiro preferiu dar mais tempo para a implantação e adiou a obrigatoriedade para 2016, já que vários brasileiros ainda têm dúvidas sobre as mudanças ocorridas.
Mas, segundo o professor de Língua Portuguesa Lúcio Manga, essa data ainda pode ser adiada. “O governo pode alegar que não está preparado e jogar essa data mais para a frente”.
Lúcio questiona a eficácia da nova ortografia. “A lei não ajudou muito, porque muitas palavras e expressões não são de uso comum, algumas são muito técnicas”. O professor explica que algumas provas já exigem o uso da nova ortografia.
O Enem, por sua vez, ainda aceita as duas formas de escrita, mas isso vai mudar com a implantação da nova ortografia.
A dica é o aluno aproveitar esse período de não-obrigatoriedade para estudar as mudanças e não apenas confiar em corretores ortográficos, que podem comprometer – e muito! – o aprendizado. “Tem que pegar o dicionário da nova ortografia e gravar, tem que ser uma consulta diária. Hoje temos facilitadores como os corretores ortográficos e a internet, que as pessoas usam como busca.
São ferramentas importantes, mas, ao mesmo tempo, reduzem a preocupação que a pessoa tem sobre como escrever.
Numa prova de redação os erros aparecem porque ele não está acostumado com essa escrita”, afirma Manga.
Uma boa dica é usar e abusar do aplicativo "Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp)", lançado pela Academia Brasileira de Letras (ABL).
Com ele, é possível ter acesso gratuito em smartphones e tablets aos quase 400 mil verbetes que já seguem as novas regras previstas no acordo ortográfico e ter uma solução rápida para tirar dúvidas de como se escreve alguma palavra.
Baixe aqui o aplicativo.
O sistema de busca do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, quinta edição, 2009, contém 381.000 verbetes, as respectivas classificações gramaticais e outras informações conforme descrito no Acordo Ortográfico.
As divergências entre o VOLP impresso e a versão on-line resultam, quase sempre, de ter esta última incorporado as correções publicadas em suplemento, com as alterações feitas após a 5ª edição.
O acordo, que visa padronizar a ortografia da língua portuguesa e facilitar o processo de intercâmbio cultural e científico entre os países, além de ampliar a divulgação do idioma e da literatura, foi assinado primeiro por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Timor-Leste ainda não era uma nação independente na época da assinatura, por isso, só aderiu ao acordo em 2004.
Cada país definiu os prazos para a entrada em vigor do novo acordo.
Em Portugal, por exemplo, a reforma foi ratificada e promulgada em 2008 e as novas regras entraram em vigor em maio de 2009, com a previsão de se tornarem obrigatórias em seis anos a partir da data.
Já no Brasil, as novas regras já estão em uso, porém sem obrigatoriedade, desde 1º de janeiro de 2009.
A princípio, as medidas se tornariam obrigatórias a partir de janeiro de 2013, mas o governo brasileiro preferiu dar mais tempo para a implantação e adiou a obrigatoriedade para 2016, já que vários brasileiros ainda têm dúvidas sobre as mudanças ocorridas.
Mas, segundo o professor de Língua Portuguesa Lúcio Manga, essa data ainda pode ser adiada. “O governo pode alegar que não está preparado e jogar essa data mais para a frente”.
Lúcio questiona a eficácia da nova ortografia. “A lei não ajudou muito, porque muitas palavras e expressões não são de uso comum, algumas são muito técnicas”. O professor explica que algumas provas já exigem o uso da nova ortografia.
O Enem, por sua vez, ainda aceita as duas formas de escrita, mas isso vai mudar com a implantação da nova ortografia.
A dica é o aluno aproveitar esse período de não-obrigatoriedade para estudar as mudanças e não apenas confiar em corretores ortográficos, que podem comprometer – e muito! – o aprendizado. “Tem que pegar o dicionário da nova ortografia e gravar, tem que ser uma consulta diária. Hoje temos facilitadores como os corretores ortográficos e a internet, que as pessoas usam como busca.
São ferramentas importantes, mas, ao mesmo tempo, reduzem a preocupação que a pessoa tem sobre como escrever.
Numa prova de redação os erros aparecem porque ele não está acostumado com essa escrita”, afirma Manga.
Uma boa dica é usar e abusar do aplicativo "Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp)", lançado pela Academia Brasileira de Letras (ABL).
Com ele, é possível ter acesso gratuito em smartphones e tablets aos quase 400 mil verbetes que já seguem as novas regras previstas no acordo ortográfico e ter uma solução rápida para tirar dúvidas de como se escreve alguma palavra.
Baixe aqui o aplicativo.
O sistema de busca do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, quinta edição, 2009, contém 381.000 verbetes, as respectivas classificações gramaticais e outras informações conforme descrito no Acordo Ortográfico.
As divergências entre o VOLP impresso e a versão on-line resultam, quase sempre, de ter esta última incorporado as correções publicadas em suplemento, com as alterações feitas após a 5ª edição.
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